Ano das trevas?
Não.
Um vasto campo de flores, fértil.
Olhos arrebatados pela sofreguidão de
cada instante.
Afetos fundeados até nas improváveis
partidas.
Palavras ditas com encantamento.
Uma simpatia exaustiva.
Mãos dadas em êxtase na fervura dos
corpos.
Um imenso mar chão de onde olhares claros
levitam.
O ano nascente é do tamanho do mundo.
Um amplexo congraçando o mundo inteiro.
Com sorrisos descomprometidos.
Isto e muito mais, 2012, ano inteiro.
Para devorarmos cada vestígio de
oxigénio.
Por todos os dias.