As pagas não são
juras.
Acantonam o
tempo surdo.
Embelezam os
braços suados.
Afiançam os
desejos prometidos.
No deserto ou na
mais agitada cidade.
Em todo o lado.
Em palavras
adocicadas.
Na febre dos
passos ouvidos.
Orquestradas nos
beijos sibilinos.
Que dissolvem a
sujidade das paredes.
Porque as juras não se pagam.
Porque as juras não se pagam.