28.11.13

Entrelaçados

As pagas não são juras.
Acantonam o tempo surdo.
Embelezam os braços suados.
Afiançam os desejos prometidos.
No deserto ou na mais agitada cidade.
Em todo o lado.
Em palavras adocicadas.
Na febre dos passos ouvidos.
Orquestradas nos beijos sibilinos.
Que dissolvem a sujidade das paredes.
Porque as juras não se pagam.

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