Na crina do
cavalo
as mãos temerárias
metem velocidade.
O animal povoa
as pedras do caminho
enquanto no
rasto sobeja poeira.
As mãos recebem
o suor
da crina do
cavalo, que não abranda.
Fecha os olhos
confia no cavalo
que vai para um cais.
Quando abriu os
olhos era noite.
A humidade do
mar,
em comandita com
a noite outonal,
disfarçava os
vestígios da poeira.
Do cavalo, nem
sinal.
Sem comentários:
Enviar um comentário