Os olhos cerrados para a lua
bebem a brisa fresca,
desnudam-se em sua fragilidade.
Os olhos cicerones:
ora mentem,
ora mergulham no cru cenário.
Juízes implacáveis
sempre de espada desembainhada
na aura esbelta de estarem vigilantes.
Por vezes, escondem-se;
escondem o que custa olhar
mentem com o descaramento da ilusão.
É então que se vê:
olhos, traiçoeiros feitores
de retratos impossíveis.
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