19.2.11

Aveludado cinismo


Em efervescência,
golpes selam as feridas
que teimam na ingenuidade.
E o que se aprende?
O que se aprende
por entre o turbilhão
deposto na poeira quieta?
E de que servem as promessas?
De que servem,
se pelos seus dedos se esmaga no rosto
o rumor do seu contrário?

1 comentário:

Vanessa, a Mãe Possessa disse...

A vida tem mais sumo aos olhos ingénuos;
Rumores são instintos ou cobiça, é vital descobrir a sua origem;
O turbilhão revela o que somos capazes de suportar nas costas e de enfrentar a peito;
Quando o cinismo se converte em máscara, há que procurar o riso aberto, a lágrima não contida, o frenesim de um coração a galope