3.8.11

À bolina


O garrote à volta das veias,
um archote prometido a divindades
sem rosto.
Demoram-se.
Os argonautas levitam na espuma quebrada.
À noite,
na decantação dos segredos,
depõem-se os sentidos no nevoeiro furtivo.

(Em Vilamoura)

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