No silêncio da
manhã
os olhos
entreabriam-se
e o teu corpo
insinuava-se no meu.
Roubava um
pedaço de ti
enquanto as
preces do êxtase
decaiam em sua
combustão.
Os olhos que se
entrecruzam
ensinavam a
domar águas tumultuosas.
As pinceladas
que emprestámos ao céu
devolviam uma
claridade que se embaciara.
E nós,
nós éramos os
tutores da fortuna.
1 comentário:
Sem palavras PVM, simplesmente...
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