O alpendre acolhe o fim da tarde.
No ar o odor dos frutos
esvoaça em compita com pássaros
endiabrados.
Hora do espírito beber as águas
da tranquilidade.
Aquela hora, do torpor à preguiça,
tonifica.
Vai a luz escasseando.
O sol mirra detrás da copa das árvores.
Cresce a empatia com a noite
desconhecida.
Bucólica paisagem
que se eterniza no o tempo.
Na bondade das luzes que tingem o céu,
avermelhadas.
Solta-se um suspiro profundo.
Traga os cheiros e as cores
que saltam na surda gritaria
aleatória.
O caos ordenado
sentir o indizível
como dizer o insensível:
tresmalham-se os minutos
numa viagem ímpar ao mais recôndito
da alma.
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