Já as alvíssaras foram ao tacho
pelas penadas almas
que assombram as penitências dolosas.
Encomendada a fatiota janota,
que velório ninguém espera,
dize lá, ó gente madraça,
se sois loisas ou larachas carnais,
ou bichos alcoviteiros
tomados pelo vulgar desdém.
À noitinha,
quando as luzes se apagam da memória,
não vos acometam quiméricos querubins;
não vos sobressaltem as tágides pálidas
nas suas preces iliteradas
e a língua de trapos dos que muito falam
sem nada dizerem.
Não vos deitais no mirífico sossego:
que as teias de aranha por dentro do
pensamento
não agrilhoem o pesar.
Sem comentários:
Enviar um comentário