O processo fabrica as mãos
no augúrio do desmedo
que averba o dia prodigioso.
O riso amacia as palavras.
Desmonta a privação de modos
em esgares que esconjuram a bondade
(ele há casos
em que os desmodos entre o casal
não significam
senão
o insensato despovoar de cortesia
a insignificância de um sentido sem cimento).
O sol irrompe atrás do nevoeiro matinal.
Há sempre uma cura
o fio que nos ata ao exterior de nós.
As varandas não deixam ninguém de fora.
Ah!
se soubéssemos o paradeiro
dos dicionários escondidos
não seríamos apóstatas
em nome próprio.
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