O corsário devolve a espada
no estuário onde naufragou o dia.
Vence o sono
contra as previsões
do pesadelo que tomou conta da noite
e respira no cachaço do dia
empresta-lhe o ânimo
a desmentir a previsão de funeral.
O corsário
deposto do seu posto
vestiu farda civil
e agora não se distingue
dos piratas disfarçados.
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