No emaranhado
tecem-se os caminhos.
Gelificam-se os dedos dos pés
de tanto errarem nas artérias escuras.
Algures
de onde os raios luminosos se desprendem
há-de estar a resposta.
Por agora
apenas o desconcerto das ruas erradas
o mistério por desbravar
escondido no enigma celeste.
As teias desdobram-se no escarlate gotejante.
As teias tecem-se em si
e dobram-se sobre os incautos que passam.
Eles
palmilhando o emaranhado,
apanhados no alçapão da translúcida teia
e na anestesia que os exaure.
Quem sabe
a teia que manieta,
a resposta para o emaranhado enigmático.
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