Casa forte
tatuada no dorso sem medo
amoedada na estirpe dos avoengos
tirada ao acaso
entre noviços entaramelados entre duas pontes.
Forte a casa
a fortaleza de um labirinto
só combustível na ágil vontade desembaraçada.
Casa
a forte
diadema arrematado
na boca do avesso
a autenticidade de um jacarandá contemplativo.
Forte casa
a fome de extinguir a fome
coreografia impassível
ou apenas
o leve menear do dia vindouro
no cais amuralhado pelo nevoeiro demorado.
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