7.6.22

Fortificação

Casa forte

tatuada no dorso sem medo

amoedada na estirpe dos avoengos

tirada ao acaso

entre noviços entaramelados entre duas pontes. 

Forte a casa

a fortaleza de um labirinto

só combustível na ágil vontade desembaraçada. 

Casa

a forte

diadema arrematado 

na boca do avesso

a autenticidade de um jacarandá contemplativo. 

Forte casa

a fome de extinguir a fome

coreografia impassível 

ou apenas

o leve menear do dia vindouro

no cais amuralhado pelo nevoeiro demorado. 

Sem comentários: