As costas estão feitas para serem avesso.
Paredões contra a indigência
uma surdez que disfarça
(benignamente)
as fragrâncias indesejadas que chegam à maré.
Fronteiras sem passaporte
olhares que se levitam nas quimeras
um povoado sem nome
porque não precisa de nome
a desordem benigna.
As costas são mudez como diplomacia.
Um lado sem mapa
geografia que desmata os trovadores
com nome e sem nome
que os nomes não sobem
à estimativa em exercício
e de exércitos de figurantes
está o mundo cheio.
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