Levo os diamantes escondidos no sangue
levito a lava que se emancipa nos ossos
e na alvorada
onde o silêncio acompanha a solidão
rejeito a angústia que ferve no céu plúmbeo
desenhando com dedos frágeis
o contrabando que recusa os lugares-comuns
e as portas sumptuosas por onde entram
usos e costumes com boa casa.
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