Somos a medula dos nossos sonhos
hino, bandeira, os corpos em segredo
a redenção do medo
o idioma murmurado em sílabas noctívagas
o espelho que contém o abraço do mundo
arrancamos ao suor honesto
cordas de violino
um vinho tardio
glaciares que avivam o olhar
um beijo demorado
a maré tempestuosa que disfarça a melancolia
os apeadeiros sem porta da espera
o sangue em ebulição
participando na coreografia do desejo
em palcos inacessíveis.
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