No uníssono vagar
em tempo que se disfarça de modo
não somos testas-de-ferro
dos sonoros, extravagantes profetas;
guardamos em verso
os segredos em altura
mergulhados
e de cabeça
no exílio interior que se desprende
da matéria inválida
contra as sílabas puídas
a língua de trapos
o horrendo atentar contra o idioma
bolçado
sem cessar
pelos sonoros, extravagantes feitores,
os que poluem
com suas figuras coetâneas
as suas figuras carroceiras
o público espaço de que não temos fuga.
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