Ninguém diga
ser perito
em fugir das emboscadas
averbadas em páginas puídas
como se só houvesse contingência
da nuca para trás.
Do incubar que levita conspirações
não retenho doenças que subam às bandeiras
não convoco os demónios;
deixo-os à míngua
eviscerados na sua própria
amputação
e assim soberano
dito os termos dos erros voluntários
evaporo os arrependimentos larvares
mal esboçam um movimento na sua aurora.
Este é o alvará dos frágeis
a imensa penumbra que embacia as palavras
os temerários discípulos das coisas nadas
que açambarcam a luz tépida das manhãs
que prolongam o estio.
Eis a poderosa saída para um segredo hipotecado
as águas doces sem serem sobremesa
os patifes que ninguém respeita
oráculos de um medo dissolvido
os párias
os autênticos párias
que não respondem a hinos e bandeiras
e são o paradeiro
da sua própria história.
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