28.7.25

Saltar sem corda

É nesta custódia 

que quero albergue. 

Os rios abundantes, 

veigas exuberantes, 

colheitas frondejantes, 

um segredo 

para evitar a invasão 

de sobressaltos, 

a noite repleta 

de sonhos válidos. 

Um corpo 

em forma de dádiva. 

E o outro, 

recíproco,

numa coreografia servida 

por estrofes matinais.

Sem comentários: