Povoo
a métrica do saber
com a distância medida
à distância de quem sabe
uma folha em branco.
No remate das costuras
ficam as cicatrizes sem chão.
Conspiram-se adivinhas
contra o forte do saber com adidos
e são negras as virgens que buscam sede
na armadura de um qualquer
diz-que-diz-ouvi-dizer
ou
li-na-democrática-enciclopédia.
Rasuram-se as lágrimas do medo.
Vociferam audíveis impropérios
contra
as estantes feitas de vazio
contra
os estultos operadores de caixas registadoras
do mais duvidoso que as certezas contêm.
Podiam sapatos de cores exóticas
desafiar os diligentes próceres
os apedeutas disfarçados de gurus
patronos de um coletivo enfeitiçado
onde,
porém,
as flores morrem vidradas
dentro de seus mortiços esqueletos.
Oxalá que as estrofes
fossem hinos simples
demonstrações cabais
possivelmente boas canibais
dos obnóxios emparelhados
da sabedoria arbusta.