Cumpre-se a vontade.
A candeia acesa
abre as portas à profecia.
O estremunhado rosto
desmente a planície emaciada.
É o pulsar das veias.
O pulsar das veias
em sua fermentação vertiginosa
que deslaça as teias montadas.
Nas veias
onde corre o mar sem peias
o estuário na ignição da trovoada sentida.
As lentes
já não desfocadas
amparam a latitude do olhar.
Desembestada a infecunda erudição
aos pés
o tumulto sadio
do mundo inteiro por apreciar.
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