Sangro
a chuva que se desfaz
no meu peito.
O magma fundido
voraz
penhor da chave lúcida.
Desenho
a torrencial noite
sobre as ameias puídas.
No pedestal
onde a medula cristaliza
e as aves demandam o infinito.
A cruz branca
demora
nas rosáceas tatuadas no rosto.
Já não sangro
o sangue que não tenho
rico na pureza da carne cicatrizada.
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