Da fogueira em
crepitação
um naco de
madeira incensado
nutrindo archote
precisado.
O archote
empunhado
contra o ardil
da noite madraça
trespassando a
penumbra.
Revivesce,
traindo a decadência,
num solfejo
capaz
devolvendo a
maciez da luz.
Todas as
centelhas se embebem
por entre a
rudeza do chão
retirando o
corpo das trevas.
O archote, chave
guardada
límpido farol
sem capitulação
triunfando na
maré plúmbea.
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