2.9.15

Manifesto

E da janela aberta
enquanto o vento nos beija
a alvorada em forma de renascer.
Nos vidros em orvalho
escorre a tinta da china
testemunha das nossas palavras.
Não importa o tempo que faz.
Pela janela aberta
extraímos a raiz quadrada
da intemporalidade que somos.

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