Eu sei
o vulgo sem rosto
no vulto do tempo.
Eu sei
às claras e sem medo
o tribuno sem fala.
Eu sei
se na espera me paciento
em remoinhos tangentes.
Eu sei
na hirsuta noite
os arbustos estéreis.
Eu sei
os nomes sem vogal
nas entrelinhas da memória.
Eu sei
na manhã madraça
a cor das estrofes desassisadas.
Eu sei
tudo o que quero saber
na volúpia do saber.
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