Um rosto seráfico
de bronze
impede o dedilhar da mentira.
É como se forças sem face
metessem mais à obra
para derrotar uma tempestade,
convencidas da fortuna da maré.
O vinho apresenta-se amigo.
Se ao menos
os cães não andassem em matilha
os remédios
embainhados numa nota de rodapé
diriam
em voz apenas murmurada
que não é prémio de monta
saber dos filhos
como seguidores.
As mentiras
não se contam aos incrédulos,
de acordo com um advogado
que se diz ter procuração de demónios inúmeros.
Da noite para o dia
avançam os vultos disfarçados
na contagem válida das mentiras sobrepostas.
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