Fala-se de vileza
e os olhos amedrontam-se
no estertor do sangue embaciado.
Fala-se de apatia
e as mãos ensanguentam-se
no fiorde do medo tardio.
Fala-se de remédios
e o corpo inteiro agasalha-se
nas luvas do tempo sem medida.
Refúgio nas palavras. A melodia perdida. Libertação. Paulo Vila Maior
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