O logos periférico
larápio da santidade,
todavia visceral,
do sangue bolçado
contra
os anátemas de tanta linhagem.
Logo se confessa o esconjurado
em degraus estilhaçados
por manifesta indisposição ao arnês
no fundo
a liberdade sem código de conduta.
Os almanaques passeiam nas mãos serenas
e deixam lacradas sentenças;
as mesmas que habilitam dissidências
na pureza do pensamento sem freios.
Dessas harpas subliminares
levantam-se ecos que desenham as estrofes
em vez dos códigos de conduta:
pois deles só tem carestia
os que à partida sabem
não serem credores de confiança.
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