A cada luar sentado no telhado
uma quimera que entra na fala
e compõe os oráculos sem destino.
A cada fado tresmalhado
uma centelha que não se cala
e anima o vento clandestino.
A cada erro sem ser combinado
a carne arrematada pela dura bala
e um espelho com rosto prístino.
Sem comentários:
Enviar um comentário