As mãos
tocam a carne suada,
levam à boca
a alvorada
que torna o dia opulento.
Na coreografia sem roteiro,
os corpos ensaiam o auge.
Agarram-se
aos dedos máximos
que devolvem
a claridade anestesiada.
Se as paredes soubessem,
eram poetas.
Refúgio nas palavras. A melodia perdida. Libertação. Paulo Vila Maior
Sem comentários:
Enviar um comentário