Não fujo do tempo enquanto habito a luz decantada pelo teu olhar.
Subo pelo corpo que me salva sem precisar de arnês.
Descubro o miradouro onde o vento esconjura os pesadelos.
É à noite, depois da solidão derrotada, o desembaraço das almas deixa-nos a contar histórias.
Essa é a enciclopédia que escondemos do futuro.
As sílabas apenas sussurradas.
Levitando o poema que escrevemos a quatro mãos.
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