14.2.25

Amor sem máscara

Não fujo do tempo enquanto habito a luz decantada pelo teu olhar. 

Subo pelo corpo que me salva sem precisar de arnês.

Descubro o miradouro onde o vento esconjura os pesadelos.

É à noite, depois da solidão derrotada, o desembaraço das almas deixa-nos a contar histórias.

Essa é a enciclopédia que escondemos do futuro.

As sílabas apenas sussurradas. 

Levitando o poema que escrevemos a quatro mãos.

Sem comentários: