Mil os sóis que se põem
outros tantos são os alvores
prometidos.
Os olhos embebidos no sono
a jura da madrugada
e de trespasso
os sonhos atiram-se
para dentro de outras vidas
verticalmente assíduas.
Mil os sóis que se põem
sem nunca serem ocaso total:
lugares de outras latitudes
acendem o sol
enquanto noutro a noite triunfa.
Os sóis têm de ser mil
eles que nunca têm o sono por atalaia.
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