Partiam-se as portas
nos despedaços de outrora.
Eram as mãos
então derruídas
a coabitar a fortaleza da alma.
Queria a desmedida das montanhas
o ruído assombroso das falésias
o ciciar dos verbos quiméricos;
queria
povoar com a fala
as páginas enferrujadas pelos estilhaços
sem recusar o vento de estibordo
sem calejar a pele então tatuada
pela impureza.
Dissessem o que dissessem
entre as luas amarrotadas
e as mangas de uma camisa por engomar.
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