Que sabíamos dos compêndios
onde vertidos estão os códigos de conduta?
Antes que os costumes
se assenhoreassem da palavra nossa
precipitaríamos a fala insubmissa:
no desdém das convenções
subimos a parada no estado avulso da vontade.
E em alamedas ornamentadas com jasmim
evocaríamos o futuro rebelde
em suas rimas impuras.
Alguém nos pediria
que déssemos a autoria
a um destes códigos de conduta.
Não,
é o que diríamos
a esta improvável hipótese
pois língua de trapos não é do nosso domínio.
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