A roda-viva
joga-se
contra o olhar amedrontado.
A roda
está viva
e falta saber
se o medo é a medida válida
do olhar.
A vida à roda
não pede alvíssaras
e os vultos assisados
ficam a léguas do medo castrador.
A vida roda
e o olhar sem freios
tem a fala mais alta
embainhado nas fronteiras de onde falam
os deslimites.
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