No nome de um rio
um fingimento:
quanto do caudal
leva os pergaminhos dos afluentes
e aquela água é um espelho cosmopolita
até esmaecer no lugar remoto
onde se metamorfoseia em mar.
No rio centrípeto
os caudais afluentes
dissolvem-se num nome sem petição.
E no mar
quanto do seu nome
é feito de rios
que nele perderam voz.
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