A tempestade
acorda o sangue hibernado.
As palavras
elevam-se ao sopé da cordilheira.
A pele
derrama suor nos acordes da ira.
Os navios
esperam por vez
desenhando o estuário com suas silhuetas.
A manhã
demora no emaranhado do inverno.
O mar
envaidece com a pose tumultuosa.
A fala
inventaria as palavras destemidas
agora que o sal invadiu a pele
e os ossos rejeitam a melancolia.
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