Desilusão estatística:
as estrofes rivalizam com equações
num calendário venal de legibilidade.
É como se
os números esgrimissem contra as palavras
e o eventual sangue derramado
fosse o húmus escondido sob a pele.
Mas não chega aos preparos
de uma desilusão:
nem palavras e números
esperam nada reciprocamente
nem pode haver desilusão
se para começo
nem uma ilusão fruiu.
Até ver
as palavras é que caíram
na armadilha.
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