Pelo garrote incensado
as conspirações amontoadas
no prato da História.
Emudecem de raiva
os geniais vultos
que cultivam o despropósito
assobiam para o alto
como se prevenissem as desgraças
de descerem ao chão dos Homens vãos
e tudo se falasse com o verbo futuro
por tão elevada crença nos dissídios.
Às contrariedades respondemos com esgares
o mal disfarçado desprezo pela atonia.
As pessoas não se escondem
do avesso que as desonra.
Desovam as fraquezas que os consomem
mesmo que as fragilidades
falem de um futuro ainda por aplicar
como se houvesse apenas
palavras esvaziadas.
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