Não é do descongelar das almas
que precisamos;
é de subir ao promontório
colher a maresia distante
e não fica sitiado pela indiferença
pelo regime estéril dos rostos sem nome
ou dos lugares demandados
como se estivéssemos em hibernação.
Precisamos
de poemas sem regras
sem temermos os juízos implacáveis
dos eruditos que a si chamam a chancela.
Precisamos disso mesmo
um módico de manhã que se insinua
com a luz clara
um curativo para o olhar
tão embaciado depois dos contratempos
que acham nome no estatuto do mundo.
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