Desta janela
desenhamos a paisagem.
É a nossa feitoria
como se a história tivesse parado
e os rios habilitassem as estrofes cheias.
As mãos dão nomes aos lugares
numa alquimia que cobre de ouro
as veias animadas com o vagar do tempo.
Atravessamos o luar tingido:
é nas costas do medo
que descobrimos o segredo.
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