A espada não tem paradeiro,
embriagados os guerreiros candidatos.
É o que narra a maresia
desfazendo o entorpecimento tardio
no rescaldo da boémia ilegível.
As armas
fundeadas num cívico letargo
desembaraçam os sonhos
– os sonhos que asfixiam
o sono doloroso dos guerreiros.
Na varanda de uma pousada
(antes de açambarcada)
a penúria dos modestos estivera selada
num azulejo pendido sobre a janela.
Os guerreiros
perderam o paradeiro da sobriedade.
Só sabem contar a vilanagem
e à sua conta
industriam o desenho plúmbeo
que só conta com personagens vultos.
Ninguém sabe
que sangue vertem
nas veias da terra.
Só sabem
que infecta fica a terra
um sarcófago indigente
onde não coabita a indulgência.
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