Era do tempo
em que as palavras
se aninhavam em mel.
O rosto
subia pelos dedos
e as paredes
despiam-se de medo.
Talvez o entardecer
seja a rima por onde entra
o estuário.
A melodia,
trago-a na pele,
à espera.
Refúgio nas palavras. A melodia perdida. Libertação. Paulo Vila Maior
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