Não espero grande colheita do saque.
A matéria vã recusa a solidão.
Entre a teimosia do nanismo
e o precipício dos néones
os nenúfares inertes não se escondem
nas sombras.
Os meticulosos dizeres prostituem-se
por quem os treslê.
Não é a noção de desperdício
que avança a caução.
Já tive a minha dose de embaixadores.
Não vou pelas poses estadistas
nem sufrago os mentores de apocalipses.
Sou de uma alcateia sem nome
a marca registada sem registo
e ao tira-teimas entrego
as teimas impertinentes
só à espera de pronunciamento de culpa.
Disso não espero pelo juízo alheio.
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