Não persigo esta matança
os verbos sumidos em estrofes macilentas.
De cada vez que somam flores
protestam os capitães desleixados
nadando contra os tribunícios gongóricos
deles a acusação contra a palavra insondável
a hipérbole embrulhada em labirínticas ideias.
Em vez da fraqueza dos comuns
os aperaltados catedráticos inventam o complexo
só para serem apanhados à má-fé
na retórica retorcida
que farsa contra o entendimento.
É desta matança do verbo
que os apoderados na simplicidade
são juras vivas
curadores da fala sem espinhas na garganta.
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