Amanhecem
as cordas viúvas
no tojo que aloja o nevoeiro.
As coisas
alimentam-se, baças,
num lampejo de água.
Não se escondem,
extasiadas no seu fulgor,
na senda válida do dia madrigal.
Nem as impurezas
extinguem o verso bisonho
que espera pela caução da manhã.
Não se digam
esperanças da redenção
antes que se sitiem as palavras fortes.
Agita-se a pele
libertada dos fogos que a consomem
vertida, enfim, num capítulo maior.
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