Vou às portas de um país basco
sem medo do ricochete
das balsas de exilados
com fome de colinas adelgaçadas
pária de um idioma sem paradeiro
das fronteiras que acabam depois
nas manhãs condensadas
que se acastelam
nas costas do mar.
Refúgio nas palavras. A melodia perdida. Libertação. Paulo Vila Maior
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