Pelo meio do luar
as facas arquivadas no arnês
e só o luar
o bocejo apetecível da lua com boca grande
e uma pequena verruga numa das orelhas
afinal
apenas um piercing que a lua apostou.
A lua nunca diz adeus:
anoitece nas mãos gradas
e promete ser viável
enquanto o mundo se entretém
a dar umas voltas sobre si,
a transpirar saudades da lua.
Há quem diga
que a Terra devia ser o satélite da lua.
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