25.9.23

A direito

Da manhã 

que se levanta nos rostos, 

rejeitamos a bruma 

que adia a impaciência. 

 

Fazemos a manhã 

com o aval

dos nossos dedos. 

 

Já não somos apenas 

silhuetas.

Projetos em estiradores 

que se confundem 

com estilhaços. 

 

Somos suseranos 

do que quisermos ser. 

 

À espera 

de um dia qualquer, 

porque não devemos nada 

ao futuro.

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